QUALIDADE DE VIDA
O câncer é uma doença que afeta diferentes aspectos do ser humano e, por isso, seu enfrentamento envolve diversas formas de tratamento. Os tratamentos são procedimentos que têm como objetivo interromper a progressão da doença e, portanto, podem afetar a integridade física do paciente. O diagnóstico do câncer, porém, não afeta apenas o físico de uma pessoa, mas também causa impactos sobre os aspectos emocional e espiritual. Por conta disso, as emoções de um paciente com câncer tendem a ser muito fortes e sentimentos como medo, desespero ou insegurança podem ser comuns.
Para ajudar a cuidar bem da saúde emocional, além do acompanhamento psicológico durante o tratamento, existem algumas atividades que podem ajudar os pacientes a enfrentarem o desgaste em decorrência do estresse acarretado por este momento.
A “Medicina Complementar”, prática comum entre os pacientes com câncer, pode englobar atividades como meditação, Medicina Integrativa e acupuntura.
A meditação pode ajudar o paciente com câncer, já que é uma atividade que, quando praticada com regularidade, faz com que o corpo apresente mudanças físicas e bioquímicas significantes, que duram muitas horas depois do término da prática.
Já a Medicina Integrativa é a prática terapêutica que aborda de forma integral e completa o processo de cura do paciente, envolvendo sua mente, corpo e espírito. Por exemplo, um dos métodos mais conhecidos deste tipo de abordagem, seria o exercício de respiração e relaxamento feito em conjunto com o tratamento do paciente, seja a quimioterapia ou radioterapia.
Sobre a acupuntura, por ser uma prática da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), alguns estudos já comprovaram a eficácia na diminuição de dores que impactam na vida de pacientes que vinham sofrendo por muito tempo. Inclusive, na MTC, a acupuntura é uma ferramenta essencial para manter a saúde ou trazer a saúde perdida aos pacientes.
Além de práticas que auxiliam as pessoas que convivem com Câncer Colorretal, existem alguns direitos essenciais para esses pacientes que podem ajudar - e muito! no dia a dia. Portanto, é preciso ficar atento às políticas públicas instituídas para o paciente com câncer.
Conheça os direitos dos pacientes com câncer
Acesso
à medicamentos
Auxílio doença e
aposentadoria por invalidez
Compra de veículos
(aquisição de carro adaptado)
Isenção de tarifa de
transporte coletivo urbano
Isenção de
Imposto de Renda
Isenção
de IPTU
Quitação da
casa própria
Saque das cotas
de PIS/PASEP
Saque
do FGTS
Fonte: Instituto Oncoguia.
RECORRÊNCIA
A análise de certas características permite avaliar o grau de agressividade e o risco de recidiva da doença. É necessário avaliar, entre outros fatores, o grau de diferenciação, a invasão dos vasos sanguíneos, as margens cirúrgicas e se há obstrução ou perfuração intestinal.
Sobre o grau de diferenciação, no exame do tumor, o patologista analisa ao microscópio as características da célula maligna. Dizemos que uma célula maligna é bem diferenciada quando ela é mais parecida com a célula normal; quanto mais distorcida for sua arquitetura, mais indiferenciada ela será. Tumores com células mais bem diferenciadas costumam evoluir melhor do que aqueles com as indiferenciadas.
Fonte: Instituto Vencer o Câncer.
CUIDADOS PALIATIVOS
Os cuidados paliativos encontram-se na qualidade e não na duração da vida. Oferecem assistência humana e compassiva para os pacientes que se encontram nas últimas fases de uma doença que não pode mais ser curada para que possam viver o mais confortavelmente possível e com a máxima qualidade.
A filosofia dos cuidados paliativos aceita a morte como o estágio final da vida. Os cuidados paliativos são voltados para a pessoa e não para a doença, tratando e controlando os sintomas, para que o paciente viva seus últimos dias com dignidade e qualidade. Vale lembrar que está também focada na família para a tomada de decisões.
Os cuidados paliativos são realizados quando o tratamento curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de fazer o efeito esperado de cura ou redução do tumor. Os cuidados paliativos podem ser realizados na casa do paciente, em um hospital ou unidade de saúde e tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente no final da vida. A decisão para o início dos cuidados paliativos deve ser uma decisão conjunta de paciente, familiares e médico.
Fonte: Instituto Oncoguia.