DIAGNÓSTICO
Antes de tudo, o médico fará uma série de perguntas para entender os fatores de risco e histórico familiar que permeiam a vida do paciente. Além de ser questionado sobre quais são os sintomas e quando estes começaram.
Como parte de um exame físico, o médico sentirá o abdômen do paciente em busca de massas ou órgãos dilatados e também examinará o resto do corpo. Além disso, o paciente também poderá realizar um exame de presença de sangue oculto nas fezes e/ou um exame retal digital (DRE).
Se os resultados de exames de sangue ou a avaliação física indicarem um Câncer Colorretal, o médico solicitará a realização de mais exames para a confirmação diagnóstica, como sigmoidoscopia flexível, colonoscopia virtual, exame de sangue oculto nas fezes, imunoquímico fecal e DNA das fezes.
Esses resultados combinados ou isolados podem detectar a presença de um câncer ou uma lesão pré-cancerígena.
Caso a biópsia confirme o diagnóstico de câncer, o médico pode solicitar alguns exames de sangue para determinar a extensão da doença, como hemograma completo, enzimas hepáticas e marcadores tumorais.
Faça os exames preventivos a partir dos 45 anos. Guideline de rastreio:
• Pessoas com risco médio deverão começar o rastreio regular aos 45 anos.
• Pessoas de boa saúde e deve continuar rastreio regular até os 75 anos.
• Pessoas com idades entre 76 e 85 anos ficam a critério de análise do médico.
• Pessoas com mais de 85 já não têm a necessidade do rastreio.
Um diagnóstico precoce aumenta muito as chances de um tratamento bem-sucedido.
Entenda o Estadiamento do Câncer Colorretal
O estadiamento é uma forma de descrever um câncer, sua localização, para onde disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Ter conhecimento do estágio ajuda o médico a decidir o tipo de tratamento a ser realizado e o prognóstico do paciente. Existem dois tipos de estadiamento para o câncer colorretal:
Clínico: é a melhor estimativa da extensão da doença, baseado em resultados de exames físicos, biópsia e exames de imagem.
Patológico: baseado nos mesmos indicadores do estágio clínico, acrescentado somente achados durante o procedimento cirúrgico.
Importante: o estadiamento patológico é mais exato do que o clínico, já que permite que o médico obtenha a real extensão da doença. Como a maioria dos pacientes com Câncer Colorretal passam pelo procedimento cirúrgico, o estadiamento patológico é o mais frequentemente usado para descrever a extensão da doença.
Fonte: Instituto Oncoguia e American Cancer Society.